Mistério em torno de Shakespeare. Um dos factóides literários mais populares é o de que o bardo de Stratford-upon-Avon não escrevia suas obras. Mas não é só. De acordo com um artigo da revista Argosy, de 1879 um médico chamado Frank Chambers teria contratado em 1794 ladrões de túmulos que entraram na igreja onde foi enterrado o escritor, saquearam sua sepultura e roubaram-lhe o crânio.
Ainda segundo rumores, um crânio que apareceu em uma igreja próxima, em Beoley, pertencia ao bardo, embora mais tarde foi mostrado que, na verdade, pertencia a uma mulher de 77 anos.
Por mais de um século, a história da caveira de Shakespeare roubada foi mais do que uma lenda urbana, um dos muitos mitos que estava sobre a figura do escritor. Mas agora, no quarto centenário da morte do dramaturgo, vários arqueólogos acreditam que há evidências de que o mito possa ter uma base real, relata o Independent.
Pela primeira vez, a Igreja da Santíssima Trindade, em Stratford-upon-Avon, permitiram aos pesquisadores analisar o túmulo de Shakespeare e os de sua família, incluindo sua esposa Anne Hathaway, que estão perto.
O túmulo de Shakespeare não está marcado com o seu nome, mas apenas coberto por uma pedra gravada com uma maldição para afastar potenciais saqueadores. "Estamos confiantes de que os seus restos mortais estão lá", disse Kevin Colls, arqueólogo da Universidade de Staffordshire e autor da descoberta.
Matéria original do blog Pedra de Sísifo
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